Wednesday 12 June 2013

Cupid, you bitch.

E essa é mais uma obra do amor... Esse cupido maldito e caprichoso que mimadamente brinca com nossas emoções, sem se importar com nada além de sua própria satisfação, ele segue fazendo estripulias, segue agindo como uma tormenta em noite de lua cheia ao invés de uma cálida chuva primaveril. Esse diabinho que nunca sossega e que só deixa uma pessoa em paz quando acha que deve. Esse sentimento bizarro, que consegue complicar o descomplicado e apaziguar qualquer controle de emoção.
Ah, cupidozinho travesso, que se recusa a ser ordinário. Por que tivestes tu que me lançar sob teu feitiço? Por que, oh maldito, tivestes a ousadia de me por em tuas garras, as garras do amor?
Tenho medo de ti, coisinha descarada, e ainda assim sigo amando. Tenho medo do que podes fazer-me, criatura tirana, se puseres-me uma vez mais no caminho da dor e da solidão. Amei uma vez, será que não te lembras, terrível criatura? E não queria amar novamente. Mas fizestes pouco de minha vontade e, graças a ti, temo sofrer novamente.
Chorei e sofri por ti, mas me recuperei quase que completamente, agora fujo de ti, e é ai que me pegas novamente. Não quero mais viver contigo, oh bruxo traiçoeiro, mas não sei se posso resistir por muito mais tempo. Oh bicho maldito, por que me enfeitiçastes? Cupido desgarrado, fica escondido nas sombras em busca de sua próxima vítima, e me atingistes.
Oh amor maldito.

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